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Uma dúvida que aflige muitos empresários é saber se o seu negócio realmente vale a pena e se deve ter continuidade.

Para saber se um negócio pode ser considerado de fato um bom negócio ele precisa reunir duas características:

 Ser viável do ponto de vista econômico-financeiro

É quando a empresa consegue gerar uma rentabilidade (retorno sobre o capital investido em determinado ativo financeiro) de no mínimo 2,5% (dois e meio por cento) sobre o capital investido. Eis a conta a ser feita:

Exemplo:

Lucro líquido anual da empresa:              R$ 124.000,00

Lucro líquido mensal: (divide-se por 12 meses) = 124.000,00 / 12 = R$ 10.333,33

Valor estimado de todos os bens da empresa (valor de venda, ou seja, seu patrimônio líquido): R$ 900.000,00

Então:  R$ 10.333,33 / R$ 900.000,00  = 1,1481 ou seja: 1,15%

Nesse caso verificamos que o negócio não é rentável e remunera o capital investido de forma insatisfatória não valendo a pena o esforço, o risco e capital investido.

Em aplicações conservadoras você consegue aproximadamente 1% mensalmente e não tem todos os riscos envolvidos na atividade empresarial, as responsabilidades envolvidas no negócio como obrigações para com a sociedade, com o governo, com seus fornecedores, clientes e todo o conjunto de operações e tarefas que envolvem o dia a dia do empreendimento. Por isso que o mínimo que se espera do negócio é que ele gere uma rentabilidade de pelo menos 2,5% (dois e meio por cento) de lucro sobre o capital investido.

Considerar a sustentabilidade do negócio

O negócio precisa ser sustentável, ou seja, deve possuir todos os meios para ter longevidade e para crescer, por exemplo, a uma média de 15% ao ano e permanecer competitivo em seu mercado de atuação.

Nesses valores estamos considerando o atendimento da lei no que se refere a pagamento de tributos. Caso isso não aconteça há o risco de o negócio tornar-se inviável e não ser sustentável porque corre-se o risco de tais desobediências fiscais/tributárias serem descobertas, a empresa ser autuada e ainda gerar reflexos danosos para a pessoa dos sócios.

Para finalizar é importante não esquecer que o negócio, para ser sustentável, deve ter meios para permitir que o lucro gerado seja capaz de construir uma reserva suficiente para investimento no desenvolvimento da sua operação para evitar que o negócio estagne e se deprecie ao longo do tempo. O objetivo deve ser sempre que ele cresça de preferência com a definição de metas claras e objetivas.

O que você acha? Concorda? Discorda? Já fez essa análise para seu negócio? Opine, deixe seus comentários.

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