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Nas décadas de 80 e 90, com o aumento do ingresso de advogados atuando de forma efetiva em todo o país, os escritórios de advocacia se tornaram maiores e a competição entre eles tornou-se mais acirrada demandando no quadro de colaboradores um profissional “não-advogado” para participar da gestão do escritório.

O Novo Cenário

Houve uma demanda de novos clientes e uma pressão interna para que todos os advogados se tornassem mais produtivos para gerarem resultados mais lucrativos ao negócio. Em virtude de a maioria dos advogados ter pouca ou nenhuma educação relacionada à gestão, ou tempo disponível, faz sentido para eles delegar ao profissional de Administração o papel de analisar a performance financeira e operacional do escritório gerando subsídios para que os advogados tenham dados para a tomada de decisões assertivas inclusive no que se refere ao Planejamento Estratégico do negócio.

O Gestor precisa garantir que os sócios e os associados tenham informações gerenciais nas perspectivas:

  • Financeira,
  • Processos internos,
  • Aprendizado e Crescimento
  • Clientes

O Foco no Operacional 

Com isso os advogados podem focar o objeto do negócio enquanto o gestor proverá todas as informações gerenciais sobre as performances operacionais e financeiras que permitirão os resultados desejados e planejados.

CLIENTES – Os clientes dos escritórios de advocacia estão demandando mais trabalho a ser feito e em menor tempo por um custo igual ou menor ao cobrado anteriormente, por isso o Gestor do escritório tem papel estratégico ao entregar diversas informações gerenciais como padronização de rotinas, apuração de custos gerais do escritório, custos médios por cliente, lucratividade entre outras análises.
Independentemente do tamanho do escritório de Advocacia, certamente é meta crescer sempre. Inclusive com atuação no exterior e isso exige do escritório uma base não só financeira como operacional forte e bem estruturada. O desafio torna-se mais fácil de ser alcançado quando se tem uma estrutura organizada, finanças bem geridas e planejamento baseado em números confiáveis.
Embora os honorários por hora ainda prevaleçam, arranjos alternativos estão se tornando uma prática mais aceita incluindo: 

  • Bônus
  • Descontos
  • Honorários de contingência
  • Honorários mistos

O Perfil do Gestor 

Os administradores que atuam em escritórios de advocacia devem possuir conhecimentos múltiplos em diversas áreas incluindo não somente finanças, mas recursos humanos, contabilidade, informática, seguros entre outras áreas. Essa expertise quando adquirida por atuação no mercado jurídico e em passagens em diversas organizações de vários segmentos credencia ainda mais o profissional de Administração de Empresas. Esse Administrador de empresas no papel de gestor de uma banca ou escritório de advocacia deve ser capaz de interagir efetivamente com advogados e toda a equipe administrativa.

Mudança de mentalidade. Outro desafio que muitos Administradores enfrentam é a resistência às mudanças nos escritórios onde atuam. Isso ocorre em todos os segmentos de negócios. Um profissional externo à empresa, atuando como agente de mudanças pode sinalizar muitas melhorias não observadas no dia a dia desses escritórios.
O papel do gestor no processo de organização e crescimento do escritório de advocacia é fundamental e cabe a esse gestor tornar-se melhor a cada dia, aprendendo, atualizando-se com novos conhecimentos e ferramentas de gestão. Tudo isso para melhor atender seus clientes inclusive bancas de advogados.

Sérgio Cardoso
Consultor de Empresas – Especialista em Gestão de Escritórios e Bancas de Advogados